Pesquisar este blog

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A Bolívia se prepara para novas eleições presidenciais

Em 6 de dezembro ocorrem eleições presidenciais na Bolívia e Evo Morales enfrentará outros sete candidatos oposicionistas. As eleições serão uma oportunidade para os trabalhadores e a juventude boliviana, no diálogo com todos aqueles que irão votar em Evo, darem passos concretos para construírem seu próprio partido. Os trabalhadores vem corretametne pressionando Evo a avançar no antendimento de suas reividicações.
A crise mundial provocou demissões em massa no país e nenhuma resposta do governo. Ao mesmo tempo a direita provoca atentados com dirigentes populares e mantém as ameaças de separatismo. Isso ocorre em um ambiente de novas ações dos EUA na região como as bases na Colômbia e o apoio velado ao golpe em Honduras.
Existem grandes possibilidades de que Evo seja reeleito, ainda que a maioria das frentes de direita acreditem poder derrotá-lo. Evo recebeu mais de 60% dos votos no último referéndum e as atuais pesquisas apontam para uma vitória também no Senado e na Câmara de deputados. Serão eleitos 130 deputados e 36 senadores.
A direita está dividida. Entre os oposicionistas estão o ex-capitão do exército Manfred Reyes Villa e Leopoldo Fernández, exprefeito de Pando e hoje preso. A candidata Ana María Flores do Movimiento de Unidad Social y Patriótica (Muspa); o dirigente camponês Román Loayza, ex MAS; Alejo Véliz va da sigla Pulso; El exprefeito de Potosí René Joaquino da Alianza Social (AS); o empresario Samuel Doria Medina do Unidad Nacional (UN), e o movimiento Bolivia Social Demócrata com o candidato Rime Choquehuanca.
Nas próximas eleições o povo trabalhador em sua maioria vai apoiar a reeleição de Evo Morales para que suas reivindicações sejam atendidas. É necessário exigir de Evo Morales que atenda as reivindicações mais urgentes do povo boliviano, fim das demissões, aumento salarial, a nacionalização da mineração privada, Reforma agrária com expropriação do latifúndio no Oriente. O destino da revolução na Bolivia depende do grau de organização que os trabalhadores e o povo oprimido consigam alcançar de forma independente.

Nenhum comentário: