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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Educação em SP no fundo do poço

Educação em SP no fundo do poço

Um exame realizado pelo próprio governo do estado de São Paulo na rede pública de ensino constatou o óbvio: os desastrosos resultados dos alunos da rede pública de ensino em Português e Matemática. A rede pública é gigantesca: 250 mil professores, 5.500 escolas e 5 milhões de alunos. Daqueles que finalizam o ensino médio 71% não dominam conhecimentos elementares de matemática e apenas 21% têm conhecimentos básicos de língua portuguesa.

Nos últimos anos a política do governo estadual para o ensino buscou implantar a municipalização das escolas, aprovação automática dos alunos, corte de professores e funcionários, arrocho brutal dos salários e incentivo às terceirizações e parcerias das escolas com empresas. Os responsáveis por esses resultados – os governos do PSDB que governo o estado há 12 anos – querem colocar a culpa nos professores! A secretária de educação Maria Helena Guimarães afirmou que o problema se concentra na formação dos professores (OESP, 14/03/2008 ).

A resposta foi impor uma padronização dos programas de ensino ou currículo básico para todos os professores, tirando a autonomia dos professores, buscando transforma-los em meros monitores de ensino. A pauta de luta dos professores foi ignorada como aumento salários e limite de alunos por sala por exemplo. A mobilização unitária dos trabalhadores da educação, da CUT e envolvendo pais e alunos contra esse governo poderá abrir caminho para uma educação pública de qualidade.

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