Educação em SP no fundo do poço
Um exame realizado pelo próprio governo do estado de São Paulo na rede pública de ensino constatou o óbvio: os desastrosos resultados dos alunos da rede pública de ensino em Português e Matemática. A rede pública é gigantesca: 250 mil professores, 5.500 escolas e 5 milhões de alunos. Daqueles que finalizam o ensino médio 71% não dominam conhecimentos elementares de matemática e apenas 21% têm conhecimentos básicos de língua portuguesa.
Nos últimos anos a política do governo estadual para o ensino buscou implantar a municipalização das escolas, aprovação automática dos alunos, corte de professores e funcionários, arrocho brutal dos salários e incentivo às terceirizações e parcerias das escolas com empresas. Os responsáveis por esses resultados – os governos do PSDB que governo o estado há 12 anos – querem colocar a culpa nos professores! A secretária de educação Maria Helena Guimarães afirmou que o problema se concentra na formação dos professores (OESP, 14/03/2008 ).
A resposta foi impor uma padronização dos programas de ensino ou currículo básico para todos os professores, tirando a autonomia dos professores, buscando transforma-los em meros monitores de ensino. A pauta de luta dos professores foi ignorada como aumento salários e limite de alunos por sala por exemplo. A mobilização unitária dos trabalhadores da educação, da CUT e envolvendo pais e alunos contra esse governo poderá abrir caminho para uma educação pública de qualidade.
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